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Doença da Mulher Moderna

Conhecida como a “doença da mulher moderna”, a endometriose atinge mais de seis milhões de brasileiras, segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose (SBE), sendo atualmente a principal causa da infertilidade feminina. Na maioria das vezes, o problema é diagnosticado entre 25 e 35 anos, embora, provavelmente, comece logo após a primeira menstruação podendo atingir gerações seguintes da mesma família. A endometriose é o crescimento do endométrio, mucosa que reveste a parede do útero, fora da cavidade uterina. O crescimento normalmente deveria acontecer na região pélvica, nos ovários, do lado de fora do útero, na bexiga, no peritônio e no reto, mas pode ocorrer em outras regiões.

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Mensalmente, os hormônios do ciclo menstrual contribuem para o endométrio ficar mais vascularizado e maior, para esperar uma possível gravidez. Se ela não acontece, o endométrio descama e é eliminado, ocorrendo a menstruação. Quando algumas dessas células, não são eliminadas e sobem pelas trompas para se alojarem em outros órgãos, acontece a endometriose.  Esses locais em que as células se “grudam” com o tempo se inflamam, virando nódulos e causando dor. As inflamações geralmente atingem os ovários, mas podem afetar fora do útero, o intestino, as trompas, bexiga, podendo até chegar aos rins e pulmão.

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